03/08/2017 Ano XX
Conheça as 20 notícias mais lidas da história da ConJur
O texto mais lido da história da ConJur foi acessado mais de 2,4 milhões de vezes. Foi a notícia “STJ define valor de indenizações por danos morais”, publicada em setembro de 2009. Ela trazia uma tabela com os valores usados pelo Superior Tribunal de Justiça como referência para calcular indenizações e explicava os caminhos da jurisprudência da corte.
A notícia faz parte da lista dos 20 textos mais lidos da revista eletrônica Consultor Jurídico, elaborada para comemorar os 20 anos da fundação do site. O índice de leitura considera números registrados desde 2006, quando os registros passaram a ser feitos pelo Google Analytics. O resultado mostra a preocupação do site em ser útil aos trabalhadores do Direito, traduzindo o juridiquês, como dito pelo ministro Luís Felipe Salomão, do STJ.
Em segundo lugar na lista ficou uma reportagem de 2016, com mais de 880 mil acessos: “Carro não pode ser apreendido em blitz por causa de IPVA atrasado, dizem tributaristas”. A reportagem, assinada pelo jornalista Fernando Martines, explica que, segundo os especialistas, a inconstitucionalidade está no fato de que nenhum tributo poder ser cobrado de forma coercitiva.
Já a terceira colocada é ainda mais recente, de maio deste ano, mas já contabilizou 593 mil acessos, provavelmente por causar espanto, como mostram os comentários na notícia e nas redes sociais. Trata-se de reportagem do correspondente da ConJur em Brasília Matheus Teixeira, que mostrou como o Supremo Tribunal Federal aplicou o princípio da insignificância para trancar a ação penal contra um homem acusado de furtar um telefone celular. O aparelho custava R$ 90.
A lista segue mostrando os interesses por assuntos do momento, que o jargão jornalístico chama de "notícias quentes", como a que explicou o motivo de o aplicativo de mensagens WhatsApp ter sido bloqueado no Brasil em dezembro de 2015 e a que mostrou que, ao divulgar gravações envolvendo a então presidente Dilma Rousseff, o juiz Sergio Moro extrapolou sua competência.
Nota-se também que os leitores da ConJur gostam de “furos de reportagem”, dando preferência para notícias exclusivas, como as que mostraram como o juiz da “lava jato” mandou grampear o telefone central do escritório de advocacia que defende o ex-presidente Lula ou como membros do Ministério Público Federal tentaram induzir o depoimento de uma testemunha (também em um caso envolvendo Lula).
Entre as 20 reportagens mais lidas, há ainda as simples curiosidades, como a indenização que deverá ser paga à atriz Isis Valverde por ela ter sido fotografada com os seios de fora, e problemas do dia a dia dos trabalhadores do Direito, como a advogada grávida que foi barrada na porta do fórum por causa do vestido que usava.
Veja as notícias mais lidas nos 20 anos de ConJur: